sexta-feira, 15 de maio de 2009

5 métodos para anotações em sala de aula

Entre as técnicas, estão procedimentos simples, como numerar as frases, e outros mais complexos, como o método Cornell, que exige a divisão do papel em três partes e dedicação do estudante.

As cinco formas de organização são oferecidas aos alunos da Universidade de Stanford, pelo Centro de Ensino e Aprendizado da instituição. (Veja na tabela abaixo).

"Aprender a se organizar é fundamental para o aprendizado, porque, se o estudante não se organiza, não vai conseguir pesquisar, ter autonomia", afirma Noely Weffort de Almeida, professora da Faculdade de Educação da PUC-SP (Pontifícia Universidade Católica de São Paulo).

Segundo Ocimar Munhoz Alavarse, docente da Faculdade de Educação da USP (Universidade de São Paulo), registrar o que se ouve em aulas e palestras facilita o aprendizado. "O importante é fazer as anotações. Depois, cada um aperfeiçoa o seu método: pode ser no laptop, no papel, no livro", afirma.

Para Alavarse, adotar técnicas de anotações é um passo para quem já está habituado a pôr no papel o que o professor diz. Se você não está acostumado a escrever durante a aula, o primeiro desafio é preencher as folhas do caderno.

CornellDivide o espaço do papel em três: para informações principais, palavras-chave e para relações entre os conteúdosEm aulas ou palestras em geral. O método facilita a revisão de conteúdo para as provas e exames posterioresSistematiza as anotações e facilita a revisão de conteúdos. Economiza tempo, pois não é preciso passar o texto a limpoNenhum
Linhas geraisConsiste em anotar as informações com travessões e margens. A informação mais geral começa na esquerda; as mais específicas, ganham indentaçõesQuando há tempo suficiente para pensar antes de colocar a informação no papel. O formato é eficiente quando sua habilidade de tomar notas já está afiadaÉ organizado se for utilizado corretamente. As margens mostram as relações entre os conteúdos anotados. Fica fácil de observar os pontos principais e os secundáriosExige mais reflexão durante a aula antes de escrever o conteúdo no caderno. O método não é bom quando o professor fala muito rápido
MapeamentoUtiliza as habilidades de compreensão e de concentração. Os mapas gráficos criados mostram a relação entre os conteúdosFunciona em palestras e aulas que exigem participação. Com um gráfico, é mais fácil ter entendimento imediato da matériaAjuda a prestar atenção à aula. Com cores diferentes, fica fácil visualizar os pontos principais do conteúdo na hora da revisão para a provaA transição dos pontos principais para pontos secundários podem ser esquecidas na hora de anotar o conteúdo
TabelasConsiste em arranjar os dados em uma tabela, com divisões em categorias. É apropriado para fatos históricos, conteúdos de biologia ou de geografia, por exemploEmpregado quando o assunto tem categorias, é denso e apresentado rapidamente. Funciona quando você já pensou nas divisões da matériaEncontrar informações relevantes fica bem fácil. Funciona bem para memorizar fatos ou características do assunto quando você tem uma avaliaçãoA maior dificuldade é dividir as anotações em categorias. Pode ser necessário elaborar a tabela antes de a aula começar
Sentenças ou frasesCada pensamento, fato ou tópico é escrito em uma linha separadaÉ bom para aulas organizadas, com conteúdo denso e ministrado rapidamenteÉ mais organizado do que o parágrafo e absorve muita informaçãoNão é possível diferenciar pontos principais dos secundários
MétodoDescriçãoQuando usarVantagensDefeitos































































FONTE:
Simone Harnik
Conheça cinco métodos para anotar com precisão durante as aulas
UOL Educação
http://educacao.uol.com.br/ultnot/2009/05/14/ult105u8023.jhtm
15/05/2009

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